25.5.06

Código Da Vinci II

O Doxo procura argumentistas para o Código da Vinci II. A história tem só que começar onde acaba o Código da Vinci I.
Os interessados deverão responder a este anúncio com uma pequena sinopse do seu argumento, no espaço de comentários deste post, podendo apenas escolher, indicando a escolha no comentário, um dos seguintes realizadores:
- Almodóvar;
- Mel Gibson;
- John Carpenter;
- João Pedro Rodrigues;
- João César Monteiro;
- Stanley Kubrick;
- Cronenberg;
- Tim Burton;
- Polanski;
- Hal Hartley;
- Nicolau Breyner;
- Michael Powell;
- Abel Ferrara;
- John Waters;
- Chi Chi LaRue;
- Scorsese.

16 comentários:

Anónimo disse...

O filme começa com o vidro sobre qual o Tom está final do filme a partir-se e ele a ficar empalado na piramide de pedra (um problema resolvido), o sangue escorre para o tumulo por baixo da piramide,entra no sarcofago e M Madalena bebe e acorda!
O bispo acorda no hospital e apercebe-se que houve um erro e para além da extracção da bala tb lhe mudaram de sexo.
O albino acorda e apercebe-se que é negro e ainda no hospital apaixona-se pela morena gorda do quarta em frente (anteriormente o bispo).
Da Vinci reencarna no motorista do professor para proteger a Audrey (era uma pena ele ficar morto e não ser gay) mas não a encontra e passa o tempo todo em bares de Londres. A Audrey passa o filme escondido em parte incerta para nao chatear muito.
Realizado por Ed Wood
P.S. Garanto que ainda assim ficava melhor que o original

Anónimo disse...

Sophie Neveu (SN) depois de descobrir que o sangue que lhe corre nas
veias é o mesmo que escorreu pelo corpo de Jesus Cristo (J. C.), naquele momento
congelado na noite dos tempos que hodiernamente chamamos de crucifixação, viria a descobrir algo de
verdadeiramente extraordinário e muito mais valioso que simples gotas
de sangue supostamente sagrado parecem insignificantes.

Certo dia, numa recepção nos salões da Santa Sé, e promovida pelo staff de Bento XVI, foi
apresentada a Cavaco Silva (CS), ex-Primeiro Ministro e ex-Presidente
da República portuguesa exonerado deste último cargo por clara
incapacidade diplomática e sobretudo pelas relações obscuras que
manteve durante dois anos com membros da secreta militar israelita
(Escândalo que rebentou na sequência de uma investigação da polícia judiciária (PJ) e após a
descoberta do seu envolvimento no conhecido caso de pedofilia que
assolou Portugal). Caído em desgraça, Bento XVI acolheu-o no Vaticano onde desempenha
funções profanas relacionadas com a Congregação para os Santos da
Igreja Católica Apostólica Romana.

Depois de sentir vários sinais de CS, SN ao vê-lo dirigir-se para a casa de banho foi atrás dele. Depois de se certificar que ninguém a via entrar no WC dos homens entrou. CS estava de membro na mão que percebeu, à
medida que se aproximava, ficava cada vez mais grosso e ligeiramente
maior. Apesar de tentar não olhar era-lhe impossível, uma força
superior a ela impedia-a de não olhar o grosso membro que se distendia
à sua frente. Ficou ali, prostrada à sua frente, imóvel à espera de
uma palavra. CS, pegou-lhe na mão e levou-a ao directamente ao falo que neste
momento já se encontrava erecto e fê-la movimentá-lo em lentos movimentos de vaivém. Vendo que ela consentiu o seu gesto começou, lentamente, a
falar num tom que dificultava a audição a qualquer felino. Susurrou
um segredo a SN que a deixou estarrecida, não obstante o trabalho manual que desempenhava com alguma desenvoltura. Nem queria acreditar no que ouvia. A ser verdade, o que
acabara de ouvir, ela era um alvo a abater por todas as razões. Começou
a pensar que tudo só poderia ser um sonho e foi exactamente aí que
abocanhou o magnífico mastro que estava cada vez mais rijo. Os movimentos
lentos foram, paulatinamente, dando origem a um extraordinário vaivém
que levaram CS a não ter dúvidas do sangue real e divino da criatura
que o fazia subir aos céus e descer às profundezas do domínio de
Hades, ou não fosse Neveu descendente de Cleópatra, a divina Deusa do
Amor e de Amenophis IV, ou melhor Akhenaton, o faraó gay que mudou as
regras milenares do Egipto quando subiu ao trono passando a venerar o
Disco Solar como divindade superior. Foi esta a história que CS contou a SN
em poucas palavras. O que a convenceu de que poderia estar a dizer a
verdade foi o anel de alabastro com as três cruzes arianas representando a divindade das três pessoas pai, filho e espírito
santo. A estranha luz que emanava da cruz maior, correspondente ao
pai e divindade superior, não a deixou ter dúvidas de que se tratava de um elemento da Loja
de Niceia. Sociedade secreta fundada na sequência do Concílio de
Niceia convocado por Constantino, no ano de 325, e que mudou para
sempre a história da igreja católica. Perdida em pensamentos de milésimos de segundos percebeu, de repente, que na sua
boca estava algo que não devia estar ali. CS estava a expelir uma
significativa quantidade de esperma, que pensou SN, daria para encher um
copo de 20 ctl. Satisfeitos saíram sem dar nas vistas e combinaram um
encontro numa esplanada da praça Navona no dia seguinte.

Quando chegou ao hotel SN telefonou a Michael Langdon (ML) e contou o
sucedido. A surpresa foi total. Não pela linhagem de SN, mas pelo
broche que fez a CS.

ML estava em Roma a investigar a morte de um funcionário no interior
do banco do Vaticano. Contratado pela opus dei, aceitou o convite para
tentar descobrir um mistério que cada vez se adensava mais. Alguém
tinha morrido de uma forma trágica no interior do cofre forte do banco
e não havia qualquer pista sobre como tudo teria acontecido e muito
menos quem o teria feito. Havia no entanto uma certeza, quem ou o que
o fez não era deste mundo. Continua...

Devido a incompatibilidades de agenda e sobretudo devido ao excesso de actividade Manuel de Oliveira não aceitou realizar este guião, assim o filme será realizado por: David Cronenberg.

carlopod disse...

estou aqui que não me aguento com a continuação. não me sentia assim desde a gabriela cravo e canela.

Anónimo disse...

este filme deu-me pesadelos.

Anónimo disse...

a parte em que CS nota que ela tem sangue real pela maneira como chupa é bonita.

Anónimo disse...

Mal posso aguardar pela continuação!!! fiquei maravilhado em saber que o Graal é no fundo uma tecnica de broche, é brilhante!!!
mas algumas perguntas...
Se SN mediu 20cl isso significa que não engoliu?
Quais os actores para estes dificies papeis?

indigente andrajoso disse...

nao procuras nada...

carlopod disse...

isso também dava um filme niilista porreiro...

Anónimo disse...

Bem Sr. Indigente, na verdade procuro sempre alguma coisa. Quase que poderia utilizar aquela máxima do "todos procuramos sempre alguma coisa".

Também gostaria de saber ao que te referes exactamente para te poder responder com mais pormenor.

Gostei do teu blog e espero que gostes de conviver connosco.

Anónimo disse...

JESUS (aka O Código Da Vinci II)
Uma ideia do João Pedro Rodrigues, que, não fazendo a mais pálida ideia do que trata o livro ou filme, pega na história a partir de umas coisas que leu nuns jornais que diziam que o Jesus e a Madalena eram casados.

Quando Jesus morreu, Madalena estava grávida de um mês. Entre desgostos vários e muitos conflitos interiores, a gravidez foi de tal forma difícil que Madalena acabou por sucumbir no parto. As suas últimas palavras foram "Que esta criança tenha o nome de seu pai".
O pequeno Jesus foi adoptado por uma ciganita, chamada Maria, que tinha muitos conflitos interiores, sentindo-se sempre desintegrada da sua comunidade. Por isso, resolve emigrar para Espanha, onde lavou, diariamente, durante vários anos, os pára-brisas dos carros parados nos semáforos. Mas Maria nunca se sentiu integrada na exuberância espanhola e os seus conflitos internos sempre se sobrepunham a qualquer ideia de felicidade. Resolveu, por isso, partir novamente, como numa busca desesperada de qualquer coisa que não conhece. É assim que chega a Lisboa onde vai encontrar um fim trágico. Dedicando-se a lavar pára-brisas no Marquês de Pombal, quinze dias depois de chegar a Portugal é atropelada às seis da tarde por um taxista com os copos.
Jesus, na altura com quinze anos e já a lavar pára-brisas, vê a mãe ser projectada pelos ares e cair na faixa central da Joaquim António de Aguiar. Maria ainda se levantou e estendeu a mão como numa despedida a Jesus. Mas o verde abria para os carros e um construtor civil num Mercedes branco passa-lhe por cima. O olhar ausente de Jesus já só viu o corpo de Maria espalmado contra o asfalto.
Essa visão trágica foi como uma nuvem negra sobre todos os seus conflitos interiores. A partir desse instante, Jesus inicia uma vida errante e absolutamente desintegrada da sociedade que o rodeia. Consegue arranjar trabalho numa estação de serviço (a lavar carros), vive num quarto de um prédio à beira da ruína em Alfama, não tem amigos... apesar de já ter feito um broche ou outro a alguns inadaptados sociais de Alfama. É um deles, o Quim, que o leva uma noite ao Parque Eduardo VII. E é na penumbra daquele refúgio, tão dentro e tão distante do coração de uma cidade anónima e indiferente, que pela primeira vez Jesus encontra alguma pacificação interior. Os seus desejos, que ao longo dos anos tinha acentuado ainda mais os seus conflitos internos e a consequente sensação de não pertença, conquistam uma libertação que jamais pudera imaginar.
Enrolado em plástico aderente (era o mais o parecido com um fato de latex, mas muito mais barato), Jesus deambulava todas as noites pelo Parque, libertando-se no seu desejo e no desejo dos outros, conquistando a paz dentro de si no abandono do seu corpo. Foi aí que se cruzou com umas tantas figuras que tinham em comum consigo o desejo por uma comunhão que desse resposta aos seus conflitos interiores. Um deles, Jesus só o soube muito mais tarde, era um político famoso a quem chamavam, por ignorância, Catherine Deneuve. As pérolas e a peruca eram uma referência à diva francesa, mas sim a Sofia Loren (um ar mais putéfia, por assim dizer).
Jesus a todos os desejos se abandonou. Tal como o seu pai, ele conseguia ver através da alma dos outros, concretizando-lhes o desejo que eles próprios não podia definir. (Aqui deverão ser incluídas pelo menos duas cenas de sexo explícito, um felatio e uma penetração anal, no mínimo, para agitar as consciências bem pensantes e burguesas. Pode-se equacionar um fisting, mas receio que depois tenha problemas para entrar nos festivais.)
Com o tempo, Jesus começa a ter cada vez mais dificuldade em abandonar o Parque. Mesmo em plena luz do dia, continua a ser o único local onde o seu desfazamento ganha uma forma qualquer de felicidade. Afinal, mesmo à luz dia, há jovens reformados e executivos cheios de conflitos interiores. O filme pode acabar com um travelling, ao fim da tarde, pelo arvoredo do Parque. Vão-se revelando algumas sombras que se movimentam sobre as mesas de pique-nique (sugestão sexual, obivamente) e termina com Jesus, com umas cuecas com os elásticos estragados e com um buraquito aqui e ali, amarrado a uma árvore numa posição muita parecida à da crucificação. A câmara vai-se aproximando do seu rosto e é possível ver uma espécie de felicidade trágica no seu olhar ausente. Um ou dois minutos disto, e à medida que ele vai fechando os olhos lentamente, fade out para negro.

Anónimo disse...

Queria era ver se alguem num festival apertava a mão ao actor que fazia o fisting.

Anónimo disse...

Interessante.

Anónimo disse...

Por essa lógica, também ninguém iria querer beijar os actores e as actrizes que fazem broches, cunnilingus, etc..

Anónimo disse...

Porque será que deixaste o rimming de fora? :P

Anónimo disse...

deixei de fora porque não me lembrei de uma expressão decente em português (beijo negro ou botão de rosa são abomináveis) e também não me ocorreu a variante inglesa. de qualquer forma, o etc é bastante abrangente.

Anónimo disse...

tendo este filme a catherine deneuve pelo meio, podias ter chamado rimele ao rimming. era bastante apropriado e prometia um toque de cor coppoliano num despojamento rosseliniano em cenário genet.